Compostagem doméstica

O que é compostagem

Compostagem é uma técnica bastante simples que transforma resíduos orgânicos, como folhas e restos de alimentos, em um composto orgânico homogêneo, sem cheiro e com muitos nutrientes, capaz de nutrir o solo, melhorando suas propriedades físicas, químicas e biológicas.

É através dessa técnica que o resíduo orgânico é degradado biologicamente por micro-organismos, como fungos e bactérias, sendo transformado em adubo natural.

Portanto, o resíduo que seria descartado em lixões ou aterros sanitários, é reciclado para que a matéria orgânica e os nutrientes ali presentes sejam reutilizadas no plantio de hortas, vasos e jardins.

Concluindo, ter uma composteira em casa é uma maneira sustentável de dar uma destinação para seu próprio lixo de forma responsável.

Composteira de chão

Primeiro, faça um buraco no solo com, pelo menos, 1/2 m² e 30 cm de profundidade.

Segundo, para sustentar as paredes de terra, pegue um balde, caixote ou caixa d’água, retire seu fundo e coloque-o(a) dentro do buraco que você fez.

Terceiro, cubra o fundo da composteira com terra seca, pois é ela que será responsável por absorver toda a umidade do composto.

A partir de agora, utilize esse espaço para depositar diariamente o material orgânico produzido na sua casa. Não espalhe o material, concentre-o sempre no mesmo lugar até encher todo o espaço e em cima do material orgânico, coloque folhas secas ou serragem, porém, sem apertar a mistura.

Você deve revirar o material, a cada 15 dias, para que a terra possa acelerar seu processo de decomposição.

Prazo para o adubo estar pronto para ser utilizado: Em até 3 meses.

Composteira decaixa

Para fazer sua própria composteira você vai precisar de alguns materiais:

  • 3 caixas plásticas médias (você pode substituir por baldes), sendo uma com tampa (as caixas devem ser opacas para bloquear a luz);
  • 100 minhocas (pelo menos);
  • Furadeira com broca de 1 mm;
  • Terra adubada;
  • Uma torneira pequena;
  • Folhas secas ou serragem grossa.

Na caixa que ficará no topo e na caixa que ficará no meio, faça furos no fundo com o auxílio da furadeira. Esses furos devem ter de 4 a 6 milímetros de diâmetro, com distância mínima de dois centímetros entre eles. Entretanto, a quantidade de furos vai variar de acordo com o tamanho da caixa. Os furos fazem com que o resíduo orgânico diluído caia e as minhocas se movimentem.

Chegou a hora de fazer! Vamos lá?

  • Na caixa do topo: faça uma camada com a terra adubada e misture com as folhas secas ou com a serragem grossa. A partir de agora pode colocar os resíduos em cima. É importante colocá-los em montinhos e cobrir com folhas secas ou com serragem.
  • Na caixa do meio: cubra todo o fundo com a terra adubada. Uma dica para acelerar o processo de decomposição é colocar minhocas na sua composteira.
  • A terceira caixa, que ficará embaixo, deve ficar vazia e você pode colocar uma torneira para ficar mais fácil de recolher o chorume dos resíduos.

Em geral, para formar o adubo orgânico a composteira pode levar até 6 meses, entretanto com minhocas esse processo pode levar de 60 a 90 dias.

As minhocas mais recomendadas são as californianas, mas qualquer uma pode ser utilizada. Você pode comprá-las até pela internet.

Chorume

O chorume é um adubo superconcentrado que pode ser utilizado para adubar as plantas. Assim sendo, após misturar uma parte do líquido com dez partes de água, ele pode ser aplicado nas folhas ou direto na terra. Entretanto, não pode ser utilizado, em hipótese nenhuma, sem ser diluído.

Semanalmente, não esqueça de esvaziar a terceira caixa pela torneirinha, pois o acúmulo do chorume pode produzir odores e toxinas que combinados a outras condições podem matar as minhocas.

Húmus

Depois de aproximadamente um mês, a caixa do meio estará cheia de húmus. Ele é o resultado da decomposição da matéria orgânica após a ação das minhocas. É um material muito rico em nutrientes e fértil.

Portanto, é esse material fortificado que você vai recolher da caixa intermediária e usar para adubar as suas plantas.

Retire o húmus da caixa intermediária e a inverta de posição com a que estava na parte de cima.

É importante que o lugar onde sua composteira irá ficar não tenha incidência direta de sol e seja bem arejado.

Composteira elétrica

Já existe no comércio composteiras elétricas que podem transformar os resíduos orgânicos em adubo.

Essas composteiras aceleram o processo, obtendo o resultado em apenas algumas horas, pois a decomposição dos resíduos é feita a partir de um processo de controle de temperatura, humidade e aeração do composto.

Portanto, perfeito para quem quer fazer o descarte correto de seus resíduos de forma rápida e prática, sem sair de casa, ou melhor, da cozinha.

O que pode e não pode colocar

PODENÃO PODE
Restos e cascas de frutasProdutos de origem animal
Restos e cascas de verdurasGorduras
Folhas secas e restos de podasÓleos
Serragem de madeiraResíduos de animais de estimação
Papel de jornalComida temperada
PapelãoCinzas e bitucas de cigarro
Saquinho de cháVegetais estragados
Pó de café com coador de papel 
Grama seca 
Tabela de resíduos

Pulo do gato

Como saber se o composto já está pronto para ser usado? Faça o seguinte: pegue um pouco do composto e veja se consegue ver quais os materiais orgânicos que estão presentes nele. Assim, se não puder identificar quais são, já pode começar a utilizá-lo.

Entretanto, se puder identificar quais são os materiais presentes no composto, aguarde mais alguns dias até não poder identificar nenhum dos materiais orgânicos.

Outro detalhe importante é sua aparência: ele deve estar escuro, úmido e com cheiro suave de terra molhada.

E então! Gostou das nossas dicas sobre como fazer compostagem doméstica? Esperamos que elas ajudem você a começar a produzir seu próprio adubo em casa, pois o meio ambiente vai agradecer muito.

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Você já ouviu falar em adubo de casca de ovo?

Sabemos que o ovo de galinha é um dos alimentos mais completos que existem e que a casca do ovo é uma excelente fonte de cálcio, além de fornecer magnésio e potássio.

Mas a farinha de casca de ovo pode ser usada também nas plantas? Sim. A casca do ovo é um pequeno tesouro cheio de propriedades que você pode usar para adubar suas plantinhas. Cascas de ovos são feitas principalmente de cálcio, portanto ajudam no fortalecimento e crescimento das plantas.

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Porém, para que as plantas possam absorver melhor esses nutrientes, eles precisam estar em contato com a terra. Por esse motivo é que a melhor solução é a farinha da casca do ovo. Você pode utilizar a farinha misturada ao substrato ou colocando diretamente nos canteiros, hortas ou vasos.

O cálcio presente na casca do ovo é uma maravilha para o solo, pois ele ameniza sua acidez ao mesmo tempo em que fornece nutrientes para as plantas.

Saiba como fazer

Uma das maneiras mais fáceis é juntar várias cascas de ovos, pelo menos 12, lavar muito bem, retirar a película fininha da parte interna da casca e depois deixar secar à sombra para evitar a perda de nitrogênio. Quando estiverem completamente secas triturar tudo no liquidificador até obter uma farinha bem fininha. Coloque em um pote de vidro com tampa e guarde em um local fresco.

Tirar a pele interna

Use uma colher de sopa por canteiro ou uma colherinha de café por vaso. O ideal é não ultrapassar 50g de farinha de casca de ovo por cada metro de solo. Faça essa adubação a cada 40 dias. Se preferir aplicar com maior frequência, divida a dose ao meio.

Você também poderá acrescentar a farinha de casca de ovo, 50g a cada 20 litros de terra, quando for preparar o substrato para fazer novos canteiros e vasos.

Farinha de casca de ovo
Farinha da casca do ovo

Contra pragas

Se você deseja que suas plantas estejam livres de pragas como lesmas e caramujos, o que você deve fazer é deixar a casca do ovo secar por alguns dias após lavá-los muito bem. Depois de secos, amasse com as mãos para deixar pedaços irregulares e pontiagudos.

Por fim, para usar, coloque ao redor da planta.

Casca de ovos - grandes pedaços

Portanto, agora que você já sabe como fazer  adubo de casca de ovo,  aproveite e deixe suas plantas lindas.

Quais temperos posso plantar juntos?

Mesmo que você não tenha muito espaço em casa ou apartamento, você poderá ter vários temperinhos para que suas receitas fiquem cada vez mais gostosas e saudáveis. Não tem nada melhor do que pegar seu tempero fresquinho direto da sua hortinha.

Mas qual o critério para saber quais os temperos que posso juntar no mesmo vaso? Simples!  É preciso colocar no mesmo vaso somente mudas com necessidades iguais. Quais necessidades? Por exemplo: adubação, qual a melhor hora para as regas, luz solar que cada tempero precisa receber diariamente e nutrientes.

Fazendo isso você evitará que o tratamento dado a um tempero não atrapalhe o desenvolvimento do outro. Afinal de contas, todos terão o mesmo tratamento. É o que chamamos de plantas companheiras. Basicamente, são aquelas que se ajudam ao serem plantadas juntas. O resultado dessa interação são plantas mais bem desenvolvidas e saudáveis.

Cebolinha, salsinha e coentro

Também conhecidos por todos como cheiro verde. Eles gostam de muito sol e um solo sempre úmido. Cuidado para não encharcar o solo. São temperos essenciais na cozinha para quem gosta de muito sabor em seus pratos.

Tomilho, sálvia e alecrim

Já que exigem os mesmos cuidados e práticas de manutenção, esses temperos podem ser cultivados juntos sem nenhum problema. Sem representarem ameaça um ao outro, pelo contrário, juntos tendem a crescer ainda mais bonitos e saudáveis. Eles precisam de terra drenada e arenosa. Porém, cuidado para não encharcar a terra para não prejudicar seu desenvolvimento.

Orégano, manjerona e manjericão

Mais um trio que podemos plantar junto. Você percebeu que existe uma semelhança entre eles? Isso mesmo! Nesse caso, é possível ver que existe uma certa semelhança nas folhas dessas plantas.

Elas necessitam de bastante água e sol. Escolha, então, o orégano, a manjerona e o manjericão para habitarem em um mesmo vaso.

Importante

Do mesmo modo que existem as plantas companheiras, também existem outras plantas que não podem ser colocadas juntas, é o que chamamos de plantas antagônicas. São aquelas que ao interagirem com outras causam efeito contrário, negativo. Podendo impedir o desenvolvimento da planta vizinha ou, até mesmo, matá-la.

Nesse caso, pelo fato de possuírem necessidades diferentes ou por sua forma de crescimento afetar outras plantas, passam a competir muito pelos mesmos recursos, água, nutriente, luz solar, ou mesmo pode começar a inibir o crescimento da outra com a liberação de substâncias químicas.

Hortelã, por exemplo, não é uma boa companheira. Se plantada junto com outro tipo de planta pode acabar morrendo ou matando as vizinhas. Isso acontece porque suas raízes são invasoras. Crescem muito e se espalham rapidamente, roubando os nutrientes das outras.

Portanto, é muito importante saber que plantas podemos colocar juntas.

Gato com planta

Animais domésticos – 14 plantinhas perigosas para eles

O uso de plantas ornamentais é bastante comum para complementar a decoração de casas e apartamentos, mas algumas delas podem fazer mal aos pets, podendo levá-los até à morte.

Podem parecer inofensivas, mas existem espécies que, quando ingeridas, se tornam tóxicas aos animais e algumas vezes até mesmo às pessoas.

Muitos bichinhos, principalmente gatos e cachorros, têm o costume de ingerir elementos da natureza, seja por curiosidade ou mesmo quando não estão se sentindo muito bem.

Cachorro

Cachorro

Estudos realizados já revelaram que existem mais de 700 plantas que podem ser potencialmente tóxicas para os animais de estimação e que, se ingeridas, podem provocar desde às reações menos preocupantes, como uma náusea ou diarréia passageira, a casos fatais.

Apesar de cães serem mais freqüentemente levados ao veterinário em conseqüência de envenenamento por plantas, isso também ocorre com gatos. Por não se saber o tipo de planta que ocasionou a intoxicação, muitas vezes o diagnóstico é impreciso.

O Brasil é conhecido por abrigar uma diversificada flora, ainda bastante desconhecida e que pode propiciar intoxicações vindas de plantas venenosas. O problema ameaça cães e gatos, que podem ingerí-las, seja por disfunções digestivas, deficiências alimentares, distúrbios comportamentais ou simplesmente por pura curiosidade.

Gato

Gato

Principais sintomas de intoxicação:

Caso o seu cão ou gato coma alguma delas, entre os diversos sintomas podemos identificar: agitação, sonolência, salivação intensa, vômitos, náuseas, dor abdominal, hemorragias, tremores, falta de apetite, dificuldades respiratórias, alteração do ritmo cardíaco e até óbito.

Tudo irá depender da espécie da planta e da relação de proporção entre o peso do animal, tempo e quantidade ingerida. A suspeita de intoxicação é confirmada, muitas vezes, pela presença de restos de folhas no ambiente junto ao vômito ou fezes. Geralmente, os filhotes de cães são mais suscetíveis a comerem em razão da curiosidade e hábitos da idade.

O consumo de plantas tóxicas se deve principalmente a três fatores: palatabilidade (sabor), fome e sede, o que leva os animais a perderem a capacidade de seleção do que comem.

Plantas venenosas:

Selecionamos uma lista das plantas venenosas mais populares encontradas em jardins, quintais, parques e praças. É importante lembrar que o adubo ou inseticidas também são perigosos para os bichinhos.

  • Comigo ninguém pode;
  • Copo de leite;
  • Antúrio;
  • Avenca;
  • Azaleia;
  • Bico de papagaio;
  • Coroa de cristo;
  • Espada de São Jorge;
  • Espirradeira;
  • Fumo bravo;
  • Lírio e Lírio da paz;
  • Mamona;
  • Tomate verde; e
  • Violeta.

Gato comendo planta

Gato comendo planta

Pra quem não tem jardim ou mora em apartamento, é possível ter um vasinho para o gatinho comer. Pode ser a  grama natural, tipo capim mesmo, ou algumas plantas que não são tóxicas e que os gatos adoram.

A grama de milho de pipoca é a favorita dos gatinhos, ela é simples de ser plantada, é só colocar os milhos de pipoca de saco (não a de microondas) em uma terra adubada e molhar até ela crescer uma boa altura. Tome cuidado para deixar o vaso em um lugar alto até crescer a grama, para os gatos não tentarem cavar e ver o que tem dentro.

Gato comendo erva de gato

Gato comendo erva de gato

Comer grama é saudável e agradável para os gatinhos. Tenha um vasinho de grama em casa, isso vai deixar seu bichinho mais feliz, além de ajudá-lo na difícil tarefa de expelir bolas de pelo.

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Vai viajar – O que fazer com as plantas?

Vai viajar? Viagem se aproximando, surge aquele problema: quem vai molhar e cuidar das suas plantas enquanto você estiver viajando? Férias é o período mais crítico para quem tem plantas. Como fazer para elas sobreviverem sem as regas e os cuidados diários?

Calma! Para tudo tem uma solução. Saiba que existem maneiras para você resolver esse problema sem ter que recorrer a um vizinho. Agora vamos dar algumas dicas simples que poderão ajudar, confira:

1. Conheça os hábitos de regas de cada plantinha:

Qual a quantidade de água que elas precisam? Muita ou pouca água? Gostam de muito ou pouco sol? Com esses dados será mais fácil planejar uma forma de garantir que suas plantinhas sobrevivam às suas férias. Não altere o local onde elas estão habituadas a ficar para não interferir em mais um aspecto.

2. Nunca encharque o vaso:

É muito, muito importante não encharcar o vaso. Isso não resolverá o problema, pois na tentativa de compensar os dias sem água, você só causará o apodrecimento das raízes, matando suas plantinhas. Afinal, elas só absorvem a quantidade de água necessária e o excesso de água ficará acumulado no fundo do vaso.

3. Soluções:

– Gotejamento:

Outra boa tática é usar um sistema de gotejamento com garrafa pet. Será necessário fazer um pequeno furo na tampa, enchê-la de água e enterrar parte dela no vaso de cabeça para baixo. Para tirar a pressão é preciso fazer outro furo na parte superior da garrafa. A terra não vai deixar que a água saia toda de uma vez e a planta ficará úmida na medida certa.

Gotejamento com garrafa pet

Gotejamento com garrafa pet

Uma solução mais sofisticada é o uso de gotejadores fabricados para esse fim e facilmente encontrados em lojas de jardinagem. São garrafas plásticas com dosador na ponta. Lembre-se de testar o sistema pelo menos uma semana antes da viagem, para se certificar de que ficará tudo bem.

Gotejador

Gotejador

– Rega por capilaridade:

Essa solução é indicada para as plantinhas de vasos pequenos. Você precisará somente de de um recipiente com água e alguns barbantes. Coloque uma ponta do barbante dentro do recipiente e a outra ponta no vaso que deseja regar. Por capilaridade, a água vai sair naturalmente do recipiente de água até o vaso.

Rega por capilaridade

Rega por capilaridade

Importante: Não esqueça de colocar tampa no recipiente para evitar que ele se torne um foco perfeito para a proliferação do Aedes Aegypti.

– Gel:

Mais uma dica é o uso de um gel, o Dry Water, também conhecido como suplemento de irrigação. Trata-se de um gel composto por 98% de água e 2% de celulose, que deve ser enterrado junto às raízes da planta. Ao ser enterrado e entrar em contato com as bactérias do solo, durante o processo de quebra de seus compostos há a transformação do gel para o estado líquido, liberando lentamente a umidade. Esse processo pode durar de 30 a 90 dias.

Gel da Rain Bird

Gel da Rain Bird

Importante: Outro erro muito comum e extremamente perigoso é deixar água no pratinho que fica sob o vaso. Além de não ajudar a plantinha a ficar bem durante os dias de ausência, a prática cria um ambiente propício para a reprodução dos mosquitos.

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Árvores frutíferas no vaso

Árvores frutíferas no vaso? Você acha que pelo fato de morar em um apartamento, não pode saborear uma fruta colhida no pé? Claro que pode!

Além de resgatar um pouco da nossa essência, as árvores frutíferas, quando cultivadas em vaso, são fáceis de manter, basta cuidar, fertilizar e irrigar com carinho, para receber os frutos em troca.

Tem um detalhe importantíssimo: por mais que os vasos caibam em espaços pequenos, ao contrário de muitas outras espécies de interior, as árvores frutíferas necessitam de várias horas diárias de luz direta do sol. Essa característica acaba limitando um pouco seu cultivo. Portanto, antes de mais nada, verifique se você possui uma sacada ou um terraço bem ensolarado.

Relacionamos a seguir algumas espécies que se adaptam ao cultivo em vaso, bem como frutificam com vigor:

1.Romã

A romãzeira, além de ter frutos deliciosos, ainda apresenta uma linda floração, com flores carnosas e dobradas. Ela se adapta tão bem aos vasos, que pode ser cultivada também como bonsai.

Romã

Romã

2.Limão

Dentre as árvores cítricas, o limoeiro é a mais rústica. Escolha variedades produtivas, preferencialmente enxertadas e já produzindo, para plantar em vasos. As variedades de limão siciliano se adaptam facilmente aos vasos, muitas vezes ficando carregado de enormes e perfumados limões.

Limão

Limão

3. Mexerica

Essa fruta eu adoro, tanto pelo sabor como pelo perfume e praticidade. Não precisamos nem de faca para desfrutar dessa fruta maravilhosa. Cuide da mesma forma que laranjeiras e limoeiros, com boa fertilização, regas e podas de limpeza e formação.

Mexerica

Mexerica

4. Manga

Por incrível que pareça, as mangueiras, de folhas e frutos grandes, também podem ser cultivadas em vaso. Elas tem uma boa necessidade de água e luz, mas se adaptam bem aos vasos. Escolha variedades anãs, que produzam mesmo com pequeno porte.

Manga

Manga

5.Jabuticaba

A jabuticabeira é uma das árvores preferidas para plantar em vasos. Compre plantas da variedade sabará, anã, e que já estejam produzindo. Ela é especialmente exigente de água.

Jabuticaba

Jabuticaba

6. Pitanga

Uma espécie nativa, de pequeno porte naturalmente e com os frutos mais deliciosos e perfumados. Uma fruta tão brasileira e que ajuda a alimentar a fauna silvestre também.

Pitanga

Pitanga

7. Figo

Uma árvore exótica, mas muito bem adaptada. As figueiras também são ótimas para plantar em vasos e obter seus deliciosos frutos. As podas são importante para formar uma árvore de copa limpa e bem arejada, mantendo assim sua saúde e estimulando a produção de frutos.

Figo

Figo

8. Goiaba

É incrível como o sabor da goiaba arrancada do pé é diferente das goiabas compradas nos mercados. As compradas sempre passam a sensação de serem verdes, indigestas e grandes demais. Importante: não deixe faltar água e fertilizantes.

Goiaba

Goiaba

9. Acerola

Você pode ter sua dose de vitamina C diária ao alcance das mãos. É uma fruta riquíssima e saborosa, perfeita para plantar em vaso. Seu suco é muito refrescante. Gosta de sol, calor e regas frequentes.

Acerola

Acerola

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Rosa do deserto – dicas de cultivo

Rosa do Deserto ou Lírio Impala é uma planta domesticada da família Apocynaceae. Se adapta facilmente ao clima seco e quente e consegue viver em lugares ensolarados. Também encontrada na Tailândia, desertos e na África.

Ela é uma suculenta belíssima, de caule escultural e floração exuberante, que encanta jardineiros no mundo todo. Existem alguns segredos para encorpar o caule e as raízes, além disso, você pode estimular florações espetaculares com as dicas que vamos dar agora:

Rosa do Deserto

Rosa do Deserto

Rosa do Deserto

Rosa do Deserto

1. Iluminação

A rosa do deserto é uma planta exigente de luz. Ela deve tomar pelo menos seis horas de sol por dia, caso contrário não floresce ou floresce pouco. Na falta de sol, também podem acontecer duas coisas: crescimento debilitado do comprimento ou uma tendência em procurar luz, fazendo com que a planta fique torta para um só lado.

2. Temperatura

Ela não gosta do frio, pois em baixas temperaturas seu metabolismo fica muito lento. Deixa de florescer, e se estiver florida, as flores amarelam e caem. Nestas condições, as regas devem ser bem reduzidas.

3. Substrato

O substrato ideal para ela deve ser rico em: potássio, fósforo e cálcio, leve e bem drenante. No entanto, por ser um substrato drenável, é frequente a perda dos nutrientes que são lavados durante as regas, por isto existe a necessidade de adubações complementares. Importante: O nitrogênio deve ser usado com cautela, pois pode provocar um desenvolvimento excessivo da planta.

4. Podas

Não tenha medo de podar sua plantinha. As podas são imprescindíveis para dar forma à planta e servem também para estimular as florações. Porém, tenha cautela ao usar as podas para induzir o florescimento. Antes disso, melhore a adubação, dando mais atenção aos nutrientes citados no item anterior. Para dar formato à planta, pode-se usar também os recursos utilizados nos bonsais, como “aramar” os galhos ou então usar fios de barbante para ancorá-los.

5. Adaptação

Se você comprou sua planta em um viveiro ou supermercado, é normal as folhas e flores caírem, mas não fique preocupado. As folhas vão amarelar e cair, assim como as flores. Isto é normal, pois houve uma mudança drástica de ambiente. Atenção: não faça transplante e nem adube sua planta até que esteja totalmente adaptada ao novo local.

6. Irrigação

Ao contrário do que se pensa, ela tolera bem a água. O que ela não tolera é a terra encharcada. Por essa razão, é altamente recomendado que ela seja cultivada em terra com alto nível de drenagem.

Uma das formas de saber se sua planta está precisando de água é apertando o caule de leve. Se estiver murcho, isso significa que a planta está desidratada. Neste caso, faça uma boa irrigação, mas sem encharcar e verifique constantemente o substrato. Caule murcho, pode também ser podridão. Quando apertar o caule e verificar que está murcho, aperte outra parte do caule. Se também estiver murcho, é quase certo que sua planta está realmente desidratada. Caso contrario, pode ser podridão.

7. Podridão

Se sua rosa do deserto estiver podre, não se desespere, muitas vezes há salvação. Limpe todas as raízes, ficando assim com as raízes nuas. Com uma colher, elimine toda parte lesionada (podre) e pendure a planta num local com sombra. Deixe a planta pendurada até que cicatrize toda a ferida aberta. Isto levará no mínimo uns 5 ou 6 dias. Depois, replante com um novo substrato. Deixe a planta mais uns 3 a 4 dias na sombra, depois leve-a gradativamente a pleno sol. Nestas condições, também poderá haver perda de folhas.

Importante: Na natureza ela pode chegar até 4 metros de altura. Porém, variedades anãs são vendidas, especialmente por quem cultiva bonsais.

Se você comprar uma mudinha, troque de vaso a cada seis meses, sempre colocando-a em um vaso maior do que ela está plantada. O tamanho do vaso é que vai definir o tamanho que sua plantinha terá.

Jardim vertical – simples e barato

O jardim vertical é a opção mais em alta no Brasil e você não precisa de muito espaço para ter o seu tão sonhado jardim . Com um pequeno espaço na varanda do apartamento, na sua casa ou no seu escritório, você pode elaborar um belíssimo jardim para encantar sua família, seus amigos e até seus clientes, tornando o ambiente muito mais aconchegante e agradável.

O que é um jardim vertical? Nada mais é do que o desenvolvimento de plantas em uma parede ou muro que tanto podem ser incorporados em ambientes internos como externos, pequenos espaços ou amplas paredes, sem limite de tamanho ou altura, tendo uma gama de maneiras tanto quanto simples e baratas.

Ele exige o mesmo cuidado e carinho que um jardim comum. Devemos ter muita atenção na sua criação, desde o início do projeto até a finalização deste, levando em consideração os tipos de plantas que comporão seu jardim.

Existem várias formas de como fazer um jardim vertical simples e barato que estão à sua disposição no mercado brasileiro, cada um com suas características. Vamos mostrar agora algumas opções:

Garrafas PET:

  • Este método reutiliza e ajuda o meio ambiente com a utilização de garrafas plásticas para incorporar a um lindo jardim vertical. Ideal para residências com pouco espaço para áreas de jardins. As garrafas ficam suspensas e amarradas em cordinhas tradicionais ou de varais, até mesmo por arames se preferir. O meio ambiente agradece!

Garrafas PET

Fibra de Coco:

  • Método perfeito para pequenos espaços caso seu quintal seja bem pequeno. Todo trabalhado na própria fibra, parte dele pode ser visível e sem atrapalhar o ambiente, deve-se tratar a parede ou o muro que será inserido o painel e esse painel de fibra de coco pode ser friamente preso em seu alicerce.

Fibra de Coco

Blocos pré-moldados:

  • Os dois tipos mais utilizados atualmente no mercado, o primeiro com blocos de concreto fundido e jardineiras sequenciais e o segundo com blocos de concreto pisado com jardineiras. Todos os dois blocos podem ser facilmente instalados juntamente a muros ou paredes, caso preferir até sem nenhum alicerce. Um método não caro e simples de ser instalado na sua casa.

Blocos pré-moldados

Wall Green:

  • Comercializado em conjuntos e sua montagem é pelo sistema de encaixe, formando um alicerce com a capacidade de incorporar quase vinte plantas de todos os tipos.

Wall Green

Treliças e Vasos:

  • Para se obter esse tipo de jardim vertical é preciso em primeiro lugar colocar uma treliça (metálica ou de madeira) onde deseja que o jardim se localize, depois é só pendurar os vasos de plantas na treliça. Um detalhe importante: as treliças devem ser resistentes a exposição ao tempo, como o sol e a chuva.

Treliças e Vasos

Existem muitas outras opções, destacamos estas por suas técnicas de fáceis manuseios. Você pode consultar profissionais da área para uma orientação mais precisa de como fazer um jardim vertical simples e barato que seja mais adequado para o seu espaço.

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Babosa – como plantar

Cultivar a babosa até que é fácil, o difícil mesmo é plantá-la. Diferente das outras suculentas e cactos, é difícil fazer essa planta crescer a partir de uma folha só. As chances da folha criar raízes e se transformar em uma planta saudável são muito pequenas. Por isso, a maioria dos jardineiros opta por utilizar os brotos, que tendem a resultar em plantas com um sucesso muito maior.

Apresentaremos a seguir 2 formas de plantar a babosa:

1. A partir de uma folha:

Folha de Babosa

Folha de Babosa

  • Encontre uma folha de babosa com pelo menos 8 cm de comprimento.
  • Corte a folha na base usando uma faca limpa e afiada. Procure cortar em ângulo para baixo, na direção do caule.
  • Deixe a folha em um local quente por tempo suficiente para que se forme um filme sobre a parte cortada. Esse processo pode levar alguns dias ou até mesmo duas semanas. O filme ajudará a evitar que a parte cortada seja infectada pelo solo. Uma folha infectada não sobreviverá por muito tempo.
  • Use um vaso com um furo de drenagem no fundo. Assim como a maioria das plantas, a babosa gosta de água, mas odeia ficar imersa nela. Caso o seu recipiente não tenha um furo, o solo ficará encharcado, o que pode levar ao apodrecimento das raízes.
  • Coloque cascalho no fundo do vaso para melhorar a drenagem e em seguida encha o vaso com solo para cactos e umedeça-o com água. Se não tiver esse solo, você pode misturar uma parte de areia com uma parte de terra para envasamento.
  • Enfie a folha no solo com o lado cortado para baixo. Cerca de 1/3 dela deverá ficar dentro do solo.
  • Coloque sua plantinha em algum local quente e ensolarado, e regue com cuidado. Durante as primeiras quatro semanas, você deve manter o solo úmido. Depois que o transplante da folha terminar, espere até a terra secar completamente antes de regar novamente.

2. A partir de um broto:

Brotos de Babosa

Brotos de Babosa

  • Encontre um broto: Eles são partes da planta principal, geralmente menores e com uma cor mais forte. Também têm o próprio conjunto de raízes. Procure por eles ao longo da base.
  • Retire toda a babosa do vaso, se puder. Assim, ficará mais fácil descobrir onde o broto se junta à planta principal. Pode ser necessário remover o solo das raízes para ver melhor o broto. Ele pode estar ligado à planta principal, mas deverá ter seu próprio conjunto de raízes.
  • Separe ou corte o broto da planta principal, mas tente manter as raízes intactas. Ele pode sair facilmente. Caso contrário, você precisará cortá-lo usando uma faca limpa e afiada. Deixe a área do corte cicatrizar por alguns dias antes de prosseguir para prevenir infecções.
  • Use um vaso com um furo de drenagem no fundo. Assim como a maioria das plantas, a babosa gosta de água, mas odeia ficar imersa nela. Caso o seu recipiente não tenha um furo, o solo ficará encharcado, o que pode levar ao apodrecimento das raízes.
  • Coloque cascalho no fundo do vaso para melhorar a drenagem e em seguida encha o vaso com solo para cactos e umedeça-o com água. Se não tiver esse solo, você pode misturar uma parte de areia com uma parte de terra para envasamento.
  • Faça um furinho no solo e enfie o broto dentro dele. O buraco deverá ser fundo o suficiente para acomodar as raízes e um quarto da planta, desde onde as raízes terminam.
  • Compacte o solo ao redor da planta com as pontas dos seus dedos e regue-a. Coloque água suficiente para que o solo fique úmido, porém não encharcado. A babosa é uma planta de desertos, por isso não precisa de muita água.
  • Coloque a planta em um local ensolarado e espere uma semana antes de regá-la de novo. Depois desse tempo, você pode regar a babosa como faria normalmente.

Importante:

  • Garanta que sua plantinha receba bastante luz solar. O ideal é que ela receba de 8 a 10 horas de sol por dia;
  • Espere até que o solo esteja completamente seco antes de regar sua planta novamente;
  • Fertilize uma vez por ano, durante a primavera. O fertilizante deverá ser à base de água e conter bastante fósforo;
  • Cuidado com os insetos, as doenças e os fungos. De preferência, utilize um pesticida natural e orgânico para manter as pestes longe; e
  • Preste atenção nas folhas, pois elas são um ótimo indicador da saúde e das necessidades da sua babosa.
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Orquídeas – Parte II

Sempre ouvi falar que cuidar de orquídeas é muito difícil ou que é necessário investir muito tempo e dinheiro. Isso com certeza é só um mito, pois hoje em dia existem espécies de orquídeas muito resistentes, de baixo custo e, com cuidados básicos, ficam lindas e duráveis.

Não deixe que esse mito impeça você de ter uma orquídea linda em sua casa.

Espécies mais populares:

Cattleya: Com uma grande variedade de cores, esta orquídea atinge de 30 a 50 cm de altura. Geralmente, floresce uma vez ao ano, dando cerca de 2 a 4 flores que duram em média 15 dias.

Cattleya

Cymbidium: Suas cores são bem variadas, sempre puxando para os tons terrosos, esta orquídea floresce especialmente em quedas bruscas de temperatura. Com hastes que chegam a dar 20 flores, atinge até 70 cm. Suas flores duram de 25 a 30 dias.

Cymbidium

Denphal: Com cores variadas, esta orquídea normalmente apresenta dois tons. Varia de 40 a 60 cm de altura e possui uma floração que vai de 6 até 15 flores, que duram pelo menos 40 dias. Geralmente, floresce uma vez ao ano.

Denphal

Dendrobium: Varia bastante de cor e de tamanho, podendo ir dos 5 aos 50 cm de altura. Suas flores duram de 15 a 20 dias e medem cerca de 3 cm. Nos meses mais frios, como junho e julho, é importante diminuir a rega, senão ela vai dar novos brotos ao invés de flores. Geralmente, floresce uma vez ao ano.

Dendrobium

Dendrobium nobile: Também conhecida como olho-de-boneca, esta orquídea tem sempre um tom mais escuro no centro, variando entre o rosa e o roxo. Sua altura atinge varia de 30 a 40 cm e ela acaba envergando devido ao excesso de peso. As flores duram entre 15 e 20 dias e geralmente, floresce uma vez ao ano.

Dendrobium nobile

Miltonia: Possui uma grande variedade de cores, podendo apresentar misturas de até 5 diferentes tons numa mesma flor. Atinge até 15 cm de altura e a duração das flores é de 15 dias em média. Geralmente, floresce uma vez ao ano.

Miltonia

Oncidium aloha iwanaga: Também conhecida como chuva de ouro, essa orquídea, sempre amarela, pode dar de 30 a 40 flores por haste. Sua altura varia entre 15 e 20 cm e as flores duram de 20 a 30 dias. Geralmente, floresce uma vez ao ano.

Oncidium aloha iwanaga

Oncidium sharry baby: Com cheiro de chocolate, essa orquídea de cor sempre amarronzada tem uma quantidade grande de flores, que medem cerca de 3 x 3 cm e duram de 20 a 30 dias. A planta atinge entre 15 e 25 cm de altura. Geralmente, floresce uma vez ao ano.

Oncidium sharry baby

Phalaenopsis amabilis: Bastante comum, esta é uma das orquídeas mais vendidas. Bastante resistente, suas flores duram de 30 a 40 dias. Atinge cerca de 15 cm de altura. A mais conhecida é a de cor branca, mas também é possível encontrá-la em rosa, rajada em amarelo com marrom e toda branca com o centro em vermelho ou pink.

Phalaenopsis amabilis

Vanda coerulea: Sem precisar de substrato, essa orquídea pode ser cultivada em árvores ou em um arame: sua raiz é grande e se enrosca no objeto escolhido. Sua altura pode variar bastante, pois é uma planta que não para de crescer, enquanto a largura gira em torno de 30 a 50 cm.

Vanda coerulea